Segue agora algumas dicas para você sair do vermelho:
Começo de ano é uma época muito complicada, é a época em que muitas dividas aparecem como o IPVA, IPTU, fora que nessa época, para muitas pessoas, é tempo de pagar prestações feitas para as festas de fim de ano e programação de férias e festas como o carnaval.
Nesse período, muitos se complicam com suas finanças, caindo em “armadilhas” como o CHEQUE ESPECIAL, CARTÃO DE CRÉDITO e EMPRÉSTIMOS.
Quando estamos em uma situação sufocante de dívidas altas, temos que prestar muita atenção nos JUROS!!!
Os juros de cartões de crédito, que podem chegar a níveis de 10% ao mês ou mais, fazem com que as dívidas se tornem impagáveis.
Segue algumas dicas para:
DÍVIDA NO CARTÃO DE CRÉDITO:
Muitos de nós, ao recebermos uma fatura do cartão de crédito (que tomamos um susto porque não controlamos nossos gastos com ele), sofremos a tentação de parcelar a fatura.
Temos que saber que o juros do rotativo do cartão, podem fazer com que sua dívida dobre de tamanho em menos de UM ANO!!!!
Pode parecer exagero mas, faça você o teste:
Pegue uma fatura sua do cartão de crédito, veja a taxa de juros mensal no rotativo e calcule o quanto você pagará se parcelar a fatura, em, por exemplo, seis meses. Use a fórmula de juros compostos para isso.
Pronto, verá que sua dívida ficará enorme e vai ficar muito complicado pagar essa dívida sem sacrificar alguma outra, ou até mesmo, essa dívida vai se tornar impagável.
SOLUÇÃO: Caso não consiga pagar o valor total da fatura, faça um empréstimo no valor da fatura junto ao seu banco e pague a fatura, parcelando o empréstimo.
Os juros do empréstimo é bem menor do que o cobrado no cartão de crédito, um empréstimo consignado, que tem taxas em torno de 2% ao mês são mais viáveis pois, o montante final pago pelo empréstimo é bem menor, fora que as parcelas mensais ficam mais baixas do que as parcelas do rotativo do cartão devido a taxa.
VÁRIAS DÍVIDAS A PAGAR:
Quando se tem muitas dívidas a pagar dentro de um mês (cartão de crédito, parcelamentos diversos em boleto, prestações, empréstimos etc), que superam sua capacidade de pagar sem prejudicar suas despesas diárias (alimentação, saúde, escola) você deve optar em pagar as dívidas que possuam o VALOR MAIOR e a TAXA MAIOR.
As dívidas maiores e com taxas maiores, são terríveis para as finanças pessoais!!!
Pense bem que essas dívidas aumentam o seu valor a pagar por mês de forma muito rápida, chegando a um certo ponto, não será possível pagá-las.
Muitas vezes é mais compensador deixar de pagar dívidas de valor e juros menores para que seja possível pagar uma dívida maior, pois sua capacidade de pagar as dívidas menores nos meses a diante será melhor.
SOLUÇÃO: Pague as dívidas que “crescem mais rápido” e que já tenham um valor mais alto, parcelando-as sempre com uma taxa de juros que fique próxima a do empréstimo consignado 2%. Após quitar essas dívidas, faça o mesmo com as dívidas menores, parcelando-as se necessário a taxas do mesmo nível, 2%.
Enquanto está pagando suas dívidas evite contrair novas dívidas, pois se o fizer, caíra na mesma armadilha. Quite as dívidas atuais primeiro, depois pense em contrair novas dívidas.
Para você se livrar das dívidas e voltar a dormir sem pesadelos, anote todos os seus gastos.
Nada do que foi falado aqui vai lhe ser útil se você não souber quanto deve. Planilhas financeiras são ótimas para controlar os gastos, se você não possui computador ou não tem intimidade com Excel ou outra ferramenta de planilhas, faça seu controle em um caderno mesmo.
O importante é não deixar de anotar: RECEITAS (tudo que se ganha), DESPESAS (tudo que se paga) e, muito importante, o quanto vai INVESTIR!!!
Outro item importante também é criar uma “RESERVA FINANCEIRA”. Muitos especialistas entendem que um número bom é guardar 10% do que ganha para criar uma poupança e para cobrir despesas.
Esse número, 10%, é um bom começo, mas não é o ideal para quem quer ficar rico!!! O Ideal para quem quer ficar rico é, começar com 10%, depois começar a aumentar esse percentual gradativamente, conseguindo novas fontes de receitas e mantendo ou diminuindo seus gastos, fazendo com que essa reserva mensal guardada renda com juros bons, acima da inflação mensal.
Para conseguir esse “MILAGRE” para ficar bem financeiramente, você deve fazer um ORÇAMENTO. Vamos tratar desse tema em outro artigo.
Um abraço